Manhã no Bairro-Alto

Lisboa Pós-Moderna Transvanguardista

Esta foto não sofreu truques digitais; limitei-me a convertê-la a P&B.

On fait le mur

«(...)"I was there..."(...)»

«(...)"I was there, and this is what life was at the moment that I saw it"(...)»
Henry Cartier-Bresson in, «The Mind's Eye» - Writings on photography and photographers

a devolução do olhar

Brutal diferença entre rir e sonhar;
a luz é mais baça,
a dor é mais clara,
e a sombra acena-nos sem se esquecer de nos dizer:
«Boa Noite...»

Nunca esquecerei esta regra:
«Nunca nos afastarmos muito
do espelho que nos recusa a devolução do olhar.»

2007/09/7

"A chave soberana do regresso"

«(...)
A arquitectura das falésias simboliza o silêncio. Elas são
[cortadas
em breve inclinação e o corpo dobra-se evitando o mar.
[O olhar possui,
no entanto, a chave soberana do regresso.»

Do poema "Elucidário de crentes", do livro "A Noção do Poema" do poeta Nuno Júdice.

A esquina do amanhecer

 

Red

 

Quase

Brincando

... e sem aviso o tempo parou, para a ver brincar...

A descoberta

Uma estranha associação

Homenagem aos pintores De Chirico, Carrà e Morandi.

Sózinho

Amor da Virtude

Enigma

 

Homenagem a G. Chirico

Memorização de uma paisagem

Progressão descendente

 

Azul

 

real abstract with a figure

 

Lonesome Red

 

Azul / Blue (saindo de... )

 

Leaving behind

 

«trarás o azul mais forte»

 

[trarás o azul mais forte e pavonazo,
sinópia de veneza, ultramarino,
o roxo mais intenso e assassino
e terras de siena e um grande vaso
(...)
Excerto de um poema de Vasco Graça Moura in "Sonetos familiares"; pág14]

 

sinais de melancolia

«(...) Acontece-me, de vez em quando, ser atacado por estranhos sinais de melancolia. Em tais casos, nada melhor e de mais saudável, a meu ver, do que tomar uma resolução, chamemos-lhe de tipo heróico. É, entenda-se, uma saída digna completamente oposta à do vergonhoso suicídio. (...)» [in Moby Dick de Herman Melville]

{Digitalização de um diapositivo}

A espera.

«Uma das mais estimulantes qualidades da fotografia é a sua capacidade de reunir, casualmente, elementos díspares que despoletam experiências e sentidos imprevistos; aspectos da vida quotidiana que adquirem, de uma forma espantosa, uma importância sem precedentes, constituindo-se uma das bases a partir da qual o sujeito elabora as suas ficções.»

Raig Moesh